O músico luso-cabo-verdiano Dino D’Santiago, a atriz brasileira Taís Araújo e o ativista santomense Mário Lopes são alguns dos nomes da lusofonia que constam da lista dos 100 afrodescendentes mais influentes do mundo com menos de 40 anos.
Estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa Most Influential People of African Descent (Mipad), publica anualmente uma lista global com 100 grandes personalidades de ascendência africana que se destacam em todo mundo. A nomeação é dividida em quatro categorias: ‘Política & Governança’, ‘Negócios & Empreendedorismo’, ‘Mídia & Cultura’ e ‘Humanitarismo & Ativismo’.
Os nomeados do Mipad Class 2021 foram anunciados a 3 de Outubro, numa cerimônia em Nova Iorque, onde o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e a Ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van Dunem, foram distinguidos com o ‘Lifetime Achievement Award’.
Dino D’Santiago é o único português e cabo-verdiano a receber a honraria dos 100 afrodescendentes mais influentes, na categoria “Mídia & Cultura”, ao lado dos brasileiros Ad Júnior, apresentador e head marketing da Trace Brasil; a diretora Cláudia Alves e o economista Gil Nogueira.
A ambientalista Fernanda Renée Samuel e o escritor Mateus António Esteita representam Angola nas categorias “Politica & Governança” e “Humanitarismo, Ativismo & Religioso“, respetivamente. Nesta última figura também o ativista Mário Lopes de São Tomé e Príncipe, que se tornou o primeiro de seu país a integrar a lista.
Já o Brasil está representado pelo casal de atores Lázaro Ramos & Tais Araújo, a promotora de justiça e ativista Erica Hilton, a cantora Margereth Menezes, o economista Gil Nogueira, o empreendedor Edu Lyra, a cineasta e ativista Viviane Ferreira, a jornalista da CNN, Luciana Barreto e a comunicadora Christiane Silva Pinto.
O Brasil é sem dúvida um dos países mais frequentemente representado nesta lista. Em anos anteriores contou com nomes como Neymar, Kondzilla, Emicida, Adriana Barbosa, Ingrid Silva, Iza, Paulo Paim, Lázaro Ramos e Taís Araújo.
A iniciativa MIPAD (Most Influential People of African Descent) começou em 2015 e vai até 2024, uma década dedicada aos afrodescendentes. Segundo a Forbes África Lusófona, o acto oficial de entrega dos certificados e troféus está agendado para 2022, durante a próxima Assembleia Geral da ONU.
